Vida da comunidade

Vida Fraterna

 “Tendes em vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. Jesus Cristo existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo.” (Fl 2. 5-7)

A vida contemplativa das Irmãs é vivida, a exemplo de São Francisco e Santa Clara, em espírito de fraternidade, de solidariedade e de amor mutuo. Como lugar privilegiado para vivenciar “a grande generosidade de Nosso Senhor que, sendo rico, se fez pobre por nossa causa a fim de nos enriquecer por sua pobreza” (cf. 2 Cor 8, 9), a Comunidade se torna uma escola de caridade oblativa e generosa pela qual se assemelham à pobreza do Filho de Deus e cooperam na edificação umas das outras.

 

Trabalho

O trabalho é um testemunho de pobreza e solidariedade, é essencial como tal a vocação da pessoa humana sobre a terra, pois com o trabalho se sustenta a própria vida e a dos seus. É também necessário ao equilíbrio e elevação da vida espiritual, nos associando assim a Jesus Cristo, que lhe conferiu excelente dignidade, trabalhando com suas próprias mãos em Nazaré. Em conformidade, pois, com a vida em espírito de pobreza e humildade assumida, as Irmãs realizam, além do trabalho doméstico, trabalhos manuais, como confecção de alfaias para o culto litúrgico, pães, biscoitos e artesanatos e contam com a venda dos mesmos para contribuição no sustento da Comunidade.

 

Clausura (Constitucional)

As Irmãs vivem a sua consagração dedicando-se exclusivamente ao serviço de Jesus no Sacramento de Seu Amor. Assim, “por amor do Celeste Esposo” (LSC 10) seguem a disciplina da clausura (cf. cân. 667, &2) como sinal externo de sua livre escolha de partilhar com Cristo pobre no Sacrário o mistério de seu despojamento por amor, assumindo deste modo o caminho pascal de Cristo. “À luz desta vocação e missão eclesial, a clausura corresponde à exigência, sentida como prioritária, de estar com o Senhor, escolhendo um espaço delimitado como lugar de vida… este modo particular de dar o “corpo” insere-as mais sensivelmente no mistério eucarístico”. (VC 59)

 

Vocacional:

As jovens que se sentem atraídas à Vida Contemplativa e desejam conhecer a nossa forma de vida, após contato, são acompanhadas por uma Irmã do Ramo Contemplativo por no mínimo um ano em vista de uma experiência conosco.