Queria dizer-vos uma palavra, e a palavra é alegria.
Onde quer que haja consagrados, aí está a alegria!Papa Francisco
Dentro das limitações humanas, nas preocupações do dia a dia, os consagrados e as consagradas vivem a fidelidade, dão razão da alegria que vivem, convertem-se em testemunho luminoso, anúncio eficaz, companhia e proximidade para com as mulheres e homens do nosso tempo que procuram a Igreja como casa paterna. Francisco de Assis, tomando o Evangelho como forma de vida, «fez crescer a fé, renovou a Igreja; e, ao mesmo tempo, renovou a sociedade, tornando-a mais fraterna, mas sempre com o Evangelho, com o testemunho. Pregai sempre o Evangelho e, se for necessário, pregai-o também com as palavras!»
A vida consagrada é chamada a encarnar a Boa-Nova, no seguimento de Cristo, o Crucificado ressuscitado; a fazer próprio o « modo de existir e de agir de Jesus como Verbo encarnado em relação ao Pai e aos irmãos ». Concretamente, é assumir o seu estilo de vida, adotar as suas atitudes interiores, deixar-se invadir pelo seu espírito, assimilar a sua lógica surpreendente e a sua escala de valores, partilhar os seus risos e as suas esperanças: « Guiados pela certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la ».
« Cristo é o selo na fronte, é o selo no coração: na fronte, porque o professamos sempre; no coração, porque o amamos sempre; é o selo no braço, porque atuamos sempre ». A vida consagrada, com efeito, é um constante chamamento a seguir Cristo e a imitá-lo. « Toda a vida de Jesus, a sua forma de tratar os pobres, os seus gestos, a sua coerência, a sua generosidade simples e quotidiana e, finalmente, a sua total entrega, tudo é precioso e fala à nossa vida pessoal ».
Trechos da Carta Circular aos Consagrados e Consagradas – Papa Francisco